A cidade converge múltiplos interesses, brindando-nos com um universo de possibilidades e tecnologias. Ao mesmo tempo e por intermédio de suas dinâmicas sociais, implica em estresse, enfermidade, frustração, dependência, medo e competição. Neste ponto, eclode o fenômeno comunicacional em contexto de busca por saúde e por qualidade de vida, sendo frequente, nesse trilhar, que o indivíduo entre em um ritmo frenético de atividades, tendendo à agitação e comprometendo suas demandas na rotina diária. Tal conduta está diretamente relacionada à adoção e manutenção de uma alimentação considerada saudável. É fundamental, neste cenário, o olhar atento para o valor do sensível e da subjetividade e para o questionamento de padrões rígidos de alimentação saudável e de qualidade de vida como modelos prontos, ideais preestabelecidos por meio de regras objetivas, sem levar em conta os contextos de cada indivíduo ou grupo social, suas perspectivas simbólicas e, sobretudo, o encanto e o prazer de viver.